A Bandeira Nacional
Escrito por Alfredo Keil e com versos de Henrique Lopes Mendonça, o HINO NACIONAL é também um símbolo da pátria

· técnica de mosaico · medidas (comp. x larg.) =31,5 cm x 40 cm
Heróis do mar! Nobre Povo!
Nação valente, imortal!
Levantai, hoje, de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória,
Ó Pátria, sente-se a voz
Dos teus egrégios Avós
Que há-de guiar-te à vitória!
Às armas! Às armas!
Sobre a terra, sobre o mar!
Às armas! Às armas!
Pela Pátria lutar!
Contra os canhões marchar!
Marchar!
Sobre a terra, sobre o mar!
Às armas! Às armas!
Pela Pátria lutar!
Contra os canhões marchar!
Marchar!
Desfralda a invicta bandeira
À luz viva do teu céu!
Brade a Europa à terra inteira:
Portugal não pereceu!
Beija o teu solo jucundo
O oceano a rugir de amor;
E o teu braço vencedor
Deu novos mundos ao Mundo!
Alçada Baptista, na comemoração do 10 de Junho de 06, afirmou no seu discurso que o Hino Nacional estava desactualizado. Dizia ele: «Não pode ter eco no coração da juventude evocar a vitalidade da Pátria gritando “às armas” e propondo-nos “marchar contra os canhões...”»
De facto, de « Heróis do Mar » que fomos, de “Nação valente e imortal” que éramos, vamo-nos transformando, paulatinamente em boçais “Heróises de TV” e «as brumas da memória» cada vez vão escondendo mais « a voz dos nossos egrégios Avós!...»
Nas palavras de Manuel Ventura da Costa, se tivesse que actualizar o Hino Nacional “...e quaisquer que fossem as substituições, no final de cada estrofe, o estribilho deveria ser uma expressão poética e modernaça, como por exemplo,: «Agarra que é ladrão!...»”Então será que ficaria assim:
Agarra que é ladrão!
Agarra! Agarra!
Pela pátria lutar!
Contra os ladrões marchar!
Marchar!
Tem a sua piada... e ficava muito actual, sim senhor!
Quem dera que este país à beira mar plantado, se desenvolvesse e conseguisse dar passadas decididas e certeiras em direcção ao futuro. Não tenho dúvidas que para isso é necessário apreciar e acarinhar o que é nosso.
