Vitamina D pode ser a solução para abrandar a esclerose múltipla

Investigadores de várias instituições francesas encontraram provas clínicas sólidas de que a suplementação com vitamina D pode ser uma abordagem eficaz no tratamento da esclerose múltipla (EM), uma doença neurodegenerativa. Vitamina D pode ser a solução para abrandar a esclerose múltipla Embora esteja naturalmente presente apenas em alguns alimentos como peixes gordos, ovos e certos cogumelos a vitamina D é, na sua maioria, sintetizada pelo organismo através da exposição à luz solar. Independentemente da forma como se obtém, esta vitamina desempenha um papel essencial na absorção de cálcio, no funcionamento do sistema imunitário, no crescimento celular, no metabolismo e na […]


Investigadores de várias instituições francesas encontraram provas clínicas sólidas de que a suplementação com vitamina D pode ser uma abordagem eficaz no tratamento da esclerose múltipla (EM), uma doença neurodegenerativa.


Vitamina D pode ser a solução para abrandar a esclerose múltipla

Embora esteja naturalmente presente apenas em alguns alimentos como peixes gordos, ovos e certos cogumelos a vitamina D é, na sua maioria, sintetizada pelo organismo através da exposição à luz solar. Independentemente da forma como se obtém, esta vitamina desempenha um papel essencial na absorção de cálcio, no funcionamento do sistema imunitário, no crescimento celular, no metabolismo e na atividade neuromuscular.

Já se sabia que a carência de vitamina D constitui um fator de risco para o desenvolvimento de EM. Trata-se de uma doença autoimune em que o corpo ataca a bainha que protege as células nervosas. Tendo isso em conta, os cientistas realizaram um ensaio clínico com 303 participantes diagnosticados com síndrome clinicamente isolada (SCI), uma condição que muitas vezes evolui para esclerose múltipla.

Os cientistas pretendem agora aprofundar o estudo sobre os efeitos desta dosagem de vitamina D e compreender melhor os mecanismos envolvidos. Sabe-se que esta vitamina pode modular o sistema imunitário. Mas, considerando que a EM surge de uma resposta imune desregulada, é fundamental perceber de que forma esta interação ocorre.

 A investigação sobre a esclerose múltipla continua a avançar, procurando não só travar os seus efeitos, mas também identificar causas e possíveis formas de reversão.



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