Depois dos 40 anos, mudar isto na alimentação pode dar mais uma década de vida
Adotar uma alimentação saudável a partir dos 40 anos pode acrescentar até uma década à esperança média de vida. Segundo um estudo publicado na revista científica Nature e citado pelo Business Insider, existem três grupos de alimentos essenciais para promover uma maior longevidade.
Com base num modelo concebido para avaliar o impacto das mudanças no estilo de vida na expectativa de vida, os investigadores analisaram dados de cerca de 470 mil pessoas incluídas num vasto banco de informação biomédica do Reino Unido.
Os especialistas concluíram que adultos na casa dos 40 anos que alteram os seus hábitos alimentares podem ganhar, em média, 10,8 anos de vida, no caso das mulheres, e 10,4 anos, no caso dos homens.
“Os ganhos em esperança de vida são menores quanto mais tarde for o início das melhorias alimentares. Para aqueles que iniciam a mudança aos 70 anos, o ganho na esperança de vida é cerca de metade daquele alcançado pelos adultos de 40”, explicam os autores do estudo, citados pelo Business Insider.
Grãos integrais, frutos secos e fruta estão associados aos maiores ganhos em longevidade
Os investigadores da Universidade de Bergen, na Noruega, e da Universidade de Glasgow, na Escócia, identificaram três alimentos fundamentais para alcançar estes benefício
- Cereais integrais
- Frutos secos
- Fruta
Em contraste, bebidas açucaradas e carne processada mostraram-se os fatores alimentares mais associados ao aumento da mortalidade. Assim, uma dieta orientada para a longevidade envolve um consumo reduzido de ovos, carnes vermelhas, bebidas açucaradas, cereais refinados e carne processada.
Além de favorecer a saúde a longo prazo, esta mudança alimentar pode ser implementada de forma gradual, sem necessidade de transformações radicais na rotina diária. Pequenas trocas, como substituir cereais refinados por versões integrais ou optar por um punhado de frutos secos como snack, podem trazer benefícios cumulativos significativos.
Para muitos especialistas, estes resultados reforçam a importância da consistência alimentar ao longo da vida. Quanto mais cedo forem adotadas escolhas nutritivas, maior a probabilidade de usufruir dos efeitos positivos revelados pelo estudo — pois nunca é tarde para começar a melhorar.


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